Defesa pede para Wilson Santos depor sobre assassinato de servidor

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O deputado estadual Wilson Santos (PSD) pode ter de depor na ação penal que trata da morte do assessor parlamentar Wanderley Leandro Nascimento Costa, assassinado em 16 de fevereiro deste ano. Wilson foi arrolado como testemunha pela defesa de Murilo Henrique Araújo de Souza, um dos acusados pela morte de Wanderley.

A defesa de Murilo também pediu à Justiça que seja realizada uma reprodução simulada dos fatos do dia do crime, cometido em uma casa no bairro São João Del Rey, em Cuiabá. O corpo de Wanderley foi jogado em uma área do Cinturão Verde, zona rural da capital. A motivação seriam abusos contra menores, irmãos dos dois acusados pelo homicídio.

Os pedidos foram apresentados pelo advogado Dener Felipe Felizardo e Silva, que defende Murilo, na resposta à acusação feita pelo Ministério Público Estadual (MPE). Além de Murilo, Richard Estaques Aguiar Silva Conceição também é réu pelo envolvimento na morte de Wanderley.

O advogado aponta que Murilo “não concorda com os termos da denúncia, e se reserva ao direito de levantar todos os pontos essenciais para a sua defesa, no decorrer da instrução processual, de forma ampla, sejam eles de ordem fática ou jurídicas, sendo que para o momento não possui exceções ou preliminares a serem arguidas”.

De início, a defesa argumenta que a reprodução simulada dos fatos “se mostra imprescindível, ante ao desencontro das versões apresentadas pelos denunciados, buscando-se assim determinar o modo mais próximo do exato, em que os fatos se deram, uma vez que a reprodução simulada dos fatos, não contraia a moralidade ou a ordem pública, conforme preceitua a lei processual penal, objetivando esclarecer apenas os fatos alegados pelo investigado Murilo”.

Além do deputado Wilson Santos, foram arrolados como testemunhas o delegado Hercules Batista Gonçalves, os investigadores Sancler Soares Maciel e Auri Vieira Nascimento e os cidadãos Fernando Gomes dos Santos e Weslley Silva Santiago.

Midia Jur

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