Edna grita, esperneia e é preciso que Câmara dê respostas, dispara Michelly

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A vereadora por Cuiabá, Michelly Alencar (União Brasil), avaliou nesta quinta-feira (29) que sua colega de Parlamento, Edna Sampaio (PT), não aceita ser contrariada ou rebatida, se colocando sempre na posição de “perseguida”. A petista é alvo de procedimento disciplinar na Comissão de Ética e pode perder o mandato por quebra de decoro, pelo recolhimento da verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha Abreu.

Edna partiu para o ataque e insinuou que o presidente da Câmara, Chico 2000 (PL), e o ex-vereador, Fellipe Wellaton (Republicanos), também já teria sido investigados por “rachadinha”, e que não foram cassados. A resposta veio em menos de 24h, Chico rebateu Edna e não concedeu direito de resposta, frisando que a petista está atirando para todos os lados, em uma tentativa de se eximir da culpa de ter demitido uma servidora grávida.

De acordo com Michelly, o presidente agiu de maneira correta ao se posicionar e responder a vereadora Edna, que não gosta de ser enfrentada. “O que vem acontecendo é que a vereadora Edna, grita, esperneia, fica brava, fala a hora que quer e fala o que quer. Ninguém responde. Mas, a partir do momento, que interfere no nome da Câmara, é preciso de respostas, tem gerência e o presidente fez o que é certo [responder e não dar direito de resposta”], disse Alencar.

Logo após a fala de Chico, Edna voltou a falar com imprensa, dizendo que estava sendo “cerceada” e atacada, com a conivência das outras duas mulheres do Legislativo: Michelly e Maysa Leão (Republicanos).
Michelly pontuou que o “perfil” da petista tem sido de se vitimizar, enquanto o objeto da peça investiga ações praticadas pela própria parlamentar e não por ela ser negra ou mulher.

“É o perfil dela, por muitos momentos eu vejo esse perfil de se vitimizar, de se colocar sempre na condição de que está sendo perseguida, porque é mulher, porque é negra, porque é do PT, mas não tem nada haver com isso. Ninguém está perseguindo a vereadora. Estamos tratando na Comissão de Ética, de fatos que aconteceram”, reiterou.
Edna nas redes

Na semana passada, Edna usou suas redes sociais para endossar que as oitivas estavam sendo utilizadas pelos vereadores da “extrema direita”, Maysa Leão, Michelly Alencar e Dilemário Alencar, como meio de atacar seu mandato, com o claro intuito de torná-la ‘criminosa’ em relação a opinião pública.
A petista nega que tenha praticado qualquer tipo de ilegalidade quanto a gestão da verba, que era cobrada por seu marido, William Sampaio, todos os meses. Em sua defesa, assegura que os valores foram empregados no custeio do mandato, que é “coletivo”.

O vídeo de Edna gerou estranhamento com as demais parlamentares, que alegam que a petista teria mentido durante uma reunião da Comissão de Direitos da Mulher, quanto aos verdadeiros fatos da demissão de Laura.
A vereadora petista teria alegado que a servidora estava com uma gravidez de risco, e por meio de um acordo, a exoneração seria o melhor caminho, no entanto, durante as oitivas, Laura negou a versão e disse que segue trabalhando normalmente – grávida.
Michelly Alencar e Maysa Leão, acusam Edna de ter mentido durante a Comissão de Direitos da Mulher e não descartam novo pedido por quebra de decoro, caso não seja cassada na investigação da rachadinha.

RD NEWS

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