O Movimento Cuiabá sem Corrupção, formado por membros da sociedade civil, pediu a abertura de investigações contra a vereadora Edna Sampaio (PT) pelo suposto esquema de rachadinha da verba indenizatória da chefia do seu gabinete parlamentar na Câmara Municipal de Cuiabá.
O pedido foi enviado ao Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e à Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) para abertura de investigações nos respectivos órgãos.
O requerimento pede a apuração de supostas infrações não só contra Edna, mas também contra o seu marido, o servidor público estadual Willian Sampaio, e a ex-chefe de gabinete da petista, Laura Abreu, além dos demais que ocuparam o cargo no mandato da vereadora.
A entidade busca também punição de Edna, Willian e Laura por supostas infrações ao estatuto dos servidores públicos na Corregedoria Geral do Governo e da Prefeitura de Cuiabá.
Para o TCE e o presidente da Câmara, vereador Chico 2000, a entidade pediu também para suspender o pagamento da verba indenizatória à atual chefe do gabinete “com o objetivo de impedir a continuação da suposta ilegalidade”.
Foi solicitado ainda o bloqueio de R$ 154 mil das contas bancárias da vereadora, para o TCE e para o MPE, no valor correspondente à verba indenizatória recebida durante janeiro de 2021 até abril de 2023.
Edna já é alvo de processo na Comissão de Ética da Câmara que pode resultar em sua cassação. O vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), presidente da comissão, será o relator do caso.
O processo por quebra de decoro pode levar às penas de censura verbal ou escrita, à suspensão temporária do exercício do mandato por até 30 dias ou à perda do mandato.
Midia Jur