Wellington defende Banco Central e rebate base de Lula: “Inflação prejudica o trabalhador”

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O senador Wellington Fagundes (PL) defendeu o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, das críticas da base governista no Congresso Nacional à política de juros da Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia).

Na última reunião do Copom (Conselho Nacional de Política Monetária), a taxa de juros foi mantida em 13,75%. Por conta disso, o líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), protocolou na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado um requerimento de convocação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, para esclarecimentos.

A senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA) pediu a demissão de Campos Neto. Em ofício, a parlamentar pede que o Conselho Monetário Nacional (CNM) submeta o pedido ao presidente da República. Lobato é integrante da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e suplente do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

Em entrevista à imprensa na última semana, Wellington Fagundes defendeu o presidente do BC.

“Eu tenho o Campos Neto como um dos economistas mais qualificados do país. A independência do Banco Central foi aprovada pelo Congresso Nacional. O Banco Central tem adotado uma linha política que seja a de trazer estabilidade, pois a inflação é o que mais traz prejuízo ao país”, comentou o senador.

“Concordo com a política de controle da inflação, porque, de fato, prejudica o trabalhador e é mais perniciosa à população.”

O parlamentar informou ainda que Campos Neto estará em Cuiabá no mês de outubro para participar de uma palestra no mês de outubro.

Repórter MT

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