O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) liderou um ato na Avenida Paulista neste domingo (25), onde defendeu a anistia aos presos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, em meio às investigações sobre sua possível participação em uma tentativa de golpe de Estado . Durante seu discurso, Bolsonaro negou qualquer envolvimento em ações golpistas e destacou a importância da pacificação.
“O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar maneira de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados. É por parte do Parlamento brasileiro (…) uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridades no Brasil. Agora pedimos a todos 513 deputados, 81 senadores, um projeto de anistia para ser feito justiça em nosso Brasil”, afirmou o ex-presidente.
Além de abordar a questão da anistia, Bolsonaro refutou as acusações de tentativa de golpe de Estado, enfatizando que não houve ações como o uso de tanques nas ruas ou conspirações para trazer setores políticos e empresariais para seu lado. Ele também negou ter promovido qualquer forma de golpe usando a Constituição como base.
Uma manifestação, que ocupou cerca de seis quarteirões da Avenida Paulista, contornou com a presença de apoiadores desde as primeiras horas da manhã, culminando nos discursos que vieram por volta das 14h30, com a chegada de Bolsonaro acompanhado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Diversas personalidades políticas seriam apresentadas no evento, como o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, a ex-primeira-dama Michelle, o pastor Silas Malafaia, entre outros parlamentares apoiadores do ex-presidente. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), também comparou, mas não discursou.
O ato foi marcado por uma atmosfera de apoio a Bolsonaro e ao seu governo, com discursos que destacaram suas realizações e defenderam sua política de liderança. Os apoiadores, vestidos com camisetas amarelas e portando bandeiras do Brasil, demonstraram seu engajamento nas causas defendidas pelo ex-presidente.