Doze indivíduos perderam a vida afogados nas águas próximas à Faixa de Gaza, enquanto tentavam receber itens de ajuda humanitária lançados por um avião. A tragédia ocorreu na terça-feira (26), segundo autoridades de Saúde palestinas. O grupo terrorista Hamas, que controla as instituições de Saúde no território, confirmou o incidente.
As Forças Armadas dos Estados Unidos, responsáveis pela operação, informaram que três das dezoito caixas de ajuda entregues por via aérea tiveram problemas com os paraquedas e caíram no mar. No entanto, não divulgaram detalhes sobre as vítimas.
A entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza tem sido uma operação desafiadora devido às restrições de acesso terrestre. Os Estados Unidos optaram por utilizar aviões para lançar as caixas de ajuda, pois enfrentam dificuldades para entrar com caminhões na região. Essa medida visa contornar as restrições impostas por Israel, que controla as fronteiras do território.
A quantidade de itens humanitários que chega à Faixa de Gaza ainda é insuficiente para atender às necessidades da população local, estimada em cerca de um quinto do necessário. Organizações de ajuda humanitária apelam para uma maior cooperação internacional e o aumento das entregas por terra, através das fronteiras com Israel ou o Egito.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, instou Israel a permitir o acesso irrestrito de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Ele expressou preocupação com a situação e classificou como moralmente inaceitável o grande número de caminhões retidos na fronteira.
Israel nega impor limitações à entrada de ajuda humanitária e atribui os problemas logísticos às agências da ONU, alegando falta de eficiência por parte delas. A distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza continua sendo um desafio, especialmente na região norte do território, onde confrontos anteriores resultaram em fatalidades.
A comunidade internacional continua a buscar soluções para melhorar a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza e aliviar o sofrimento da população afetada pelo conflito
Fonte: G1