O aumento da tensão entre Israel e Irã desde o bombardeio do consulado iraniano em Damasco, Síria, em 1º de abril, culminou no lançamento de mísseis e drones contra o território israelense no sábado (13). Enquanto Israel considera uma resposta, a comunidade internacional procura evitar uma escalada do conflito. Por outro lado, o Irã vê o assunto como encerrado, como retaliação legítima ao bombardeio anterior.
Os ataques lançados pelo Irã foram interceptados em grande parte pelas Forças de Defesa de Israel, embora alguns artefatos tenham atingido o território, resultando em ferimentos, incluindo uma criança gravemente ferida.
O governo israelense reagiu convocando reuniões de emergência, considerando possíveis retaliações. Autoridades como Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra, afirmam que o Irã enfrentará consequências. Enquanto isso, o Irã declarou que seu ataque foi uma defesa legítima e encerrou o assunto, alertando para uma resposta mais severa em caso de novas provocações.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, distanciou-se de um possível contra-ataque israelense, enfatizando a importância da estabilidade na região. O G7 condenou os ataques, pedindo um cessar-fogo imediato em Gaza, enquanto a ONU convocou uma reunião de urgência para discutir a situação.
A professora Priscila Caneparo, especialista em direito internacional, sugere que Israel adote uma resposta mais branda para evitar uma escalada regional do conflito. O cenário atual levanta preocupações sobre o futuro das relações entre Israel e Irã e o impacto nas tensões no Oriente Médio.
Fonte: G1