Professores de diversas universidades e institutos federais decidiram entrar em greve a partir da próxima segunda-feira, em busca de reajustes salariais e equiparação de benefícios aos concedidos ao Legislativo e Judiciário em 2024. Até o momento, pelo menos dois institutos federais e uma universidade já estão em greve, enquanto sete universidades estão em estado de greve e 17 universidades, juntamente com dois institutos, marcaram greve para segunda-feira.
Os professores reivindicam um reajuste salarial de 22%, dividido em três parcelas iguais ao longo dos próximos anos. Por sua vez, os servidores técnico-administrativos demandam um reajuste de 34%, também dividido em três parcelas. Esses percentuais visam compensar as perdas salariais acumuladas desde 2016, acrescidas das projeções inflacionárias para os anos seguintes.
O governo propôs aumentar os benefícios e auxílios concedidos aos servidores públicos, como o auxílio-alimentação, que teria um aumento de 52%. No entanto, a proposta de não conceder reajuste salarial em 2024 foi rejeitada pelo sindicato, que insiste na recomposição ainda neste ano.
Apesar da oferta de dois reajustes de 4,5% nos próximos anos, o sindicato argumenta que isso não atende às suas demandas por uma recomposição salarial imediata. Com isso, a falta de acordo entre as partes mantém o impasse, com a greve dos professores e servidores federais marcada para iniciar na próxima semana.
Fonte: GazetaDigital