Em uma coletiva de imprensa realizada na capital brasileira, Brasília, nesta quarta-feira (26), o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), associou a recente elevação da nota de crédito do Brasil pela agência Fitch Ratings à “harmonia entre os poderes”. Ele ressaltou que a crise econômica do país é na verdade um reflexo de uma crise política, apontando para a necessidade de estabilização política para superar a situação atual e promover um crescimento sustentável em aspectos sociais, ambientais e fiscais.
A Fitch elevou a nota de crédito do Brasil de “BB-” para “BB” com perspectiva estável. A mudança ocorre após um rebaixamento em 2018 devido à crise das contas públicas e atrasos na aprovação da reforma da Previdência. Segundo a Fitch, o reajuste se deve ao desempenho macroeconômico e fiscal do Brasil, melhor do que o esperado, considerando os desafios recentes, e a uma política governamental proativa.
Durante a coletiva, Haddad também anunciou o “Novo Ciclo de Cooperação Federativa”, enfatizando que a Fitch é a primeira agência de classificação de risco a aumentar a nota do Brasil. O Ministro da Fazenda reiterou a importância do equilíbrio entre os poderes para a obtenção do grau de investimento do país.
Haddad mencionou ainda a melhoria da perspectiva da nota do Brasil pela S&P Global Ratings no mês passado, a primeira vez desde 2019. Ele ressaltou o potencial do Brasil em recursos naturais e humanos, reservas cambiais, tecnologia e indústria, e expressou otimismo para o futuro.
O Ministro da Fazenda agradeceu aos líderes do Congresso, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), bem como outros membros, por seu apoio nas questões do ministério da Fazenda. Ele também falou sobre a reforma tributária, que foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados.
Simultaneamente, a Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), viu a elevação da nota de crédito pela Fitch Ratings como uma confirmação do trabalho bem realizado, pontuando uma retomada do crescimento com queda da inflação e responsabilidade fiscal.
publicou no Twitter.
