Alerta no Rio Grande do Sul com a Volta da Chuva; Resgates em Porto Alegre Suspensos devido a Temporais

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A volta das chuvas nesta quarta-feira (8) trouxe um alerta preocupante para regiões já devastadas por enchentes e deslizamentos no Rio Grande do Sul. A Defesa Civil emitiu um aviso para novos temporais e ventos fortes, enquanto no sul do estado, a cheia da Lagoa dos Patos já está causando alagamentos. O número de mortes no estado subiu para 100.

Pela manhã, a Defesa Civil emitiu um alerta de chuva forte e ventos acima dos 90 km/h para grande parte do Rio Grande do Sul, devido à chegada de uma nova frente fria que também trouxe queda nas temperaturas.

À tarde, as condições climáticas pioraram em Porto Alegre, levando a prefeitura a recomendar a suspensão do trânsito de barcos que resgatam moradores em áreas alagadas pela cheia do Guaíba. As rajadas de vento causaram ondas, colocando as equipes de resgate em risco.

“Pedimos que os barcos em operações de resgate suspendam temporariamente suas atividades, devido à previsão de chuva de até 15 mm, possíveis descargas elétricas e ventos acima de 80 km/h nas próximas horas na Região Metropolitana”, alertou a prefeitura em comunicado.

Cidades como São Leopoldo e Canoas, na Região Metropolitana, continuam alagadas, enquanto o aeroporto de Porto Alegre permanece fechado devido à inundação. Alguns voos comerciais foram transferidos para a Base Aérea de Canoas.

O governo estadual confirmou 100 mortes devido aos temporais, com aproximadamente 128 desaparecidos e 372 feridos.

Na Serra Gaúcha, as chuvas retornaram, trazendo preocupações adicionais devido à cheia dos rios que já afetou cidades vizinhas e provocou a histórica enchente em Porto Alegre.

Cidades no sul do RS, como Pelotas, enfrentam barricadas para conter enchentes, com cerca de 400 pessoas em abrigos e a suspensão das aulas em escolas municipais. Em Rio Grande, mais de 200 pessoas estão desabrigadas, com o centro histórico já invadido pela água.

Enquanto isso, segundo a Confederação Nacional de Municípios, mais de 61 mil moradias foram danificadas e o prejuízo financeiro deve alcançar R$ 6,3 bilhões. As enchentes afetam mais de 80% da atividade econômica do estado, com municípios atingidos representando 87% dos empregos industriais.

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