No último 19 de dezembro de 2022, o empresário Joseonaldo Ferreira de Araújo, de 44 anos, também conhecido como “Naldo Rei do Tereré”, foi assassinado dentro do Shopping Popular por comercializar cigarros de contrabando sem a permissão de uma conhecida facção criminosa. Essas informações foram confirmadas pelo delegado Bruno Abreu Magalhães, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo Magalhães, a investigação apontou que a morte de Joseonaldo foi causada pela venda de cigarros ilegais. Ele afirmou que “Joseonaldo desrespeitou as ‘regras’ da facção, já que a organização controla a venda desses cigarros ilícitos provenientes do Paraguai”. O empresário, ao invés de adquirir os produtos da facção, optava por outros canais de compra. O delegado destacou que Araújo foi repetidamente advertido para encerrar o negócio ilegal. “Ele foi ameaçado e alertado pessoalmente, além de ter recebido mensagens de advertência, mas decidiu continuar com as atividades, resultando em sua morte.”
Na última segunda-feira (1º), a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra envolvidos no crime. Três pessoas foram presas, incluindo Lucas Leonardo Padilha, Gabriel Motta, e um terceiro indivíduo não identificado.
Outros dois envolvidos, Bruno Fernandes de Souza Costa, 22 anos, e Wenderson Santos Souza, 24 anos, também participaram do crime. Costa foi preso após o homicídio, enquanto Souza foi morto em confronto com a Polícia Militar.
Conforme relato do delegado, Padilha auxiliou Costa e Souza, conduzindo-os até o Shopping Popular e aguardando para ajudá-los a fugir. Motta e o terceiro não identificado tiveram um papel ‘moral’ na execução.
Crime de Acerto de Contas
Joseonaldo Ferreira de Araújo, conhecido como o “Rei do Tereré”, foi executado a tiros na noite de 19 de dezembro, dentro do Shopping Popular, em Cuiabá. Os assassinos, aparentemente em um acerto de contas, foram até o local especificamente para executar a vítima.
Durante a investigação, a DHPP coletou imagens e relatórios, revelando que a dupla de criminosos parecia incerta sobre a identidade da vítima. O registro em vídeo mostra os assassinos constantemente enviando mensagens para uma terceira pessoa, buscando informações sobre Araújo.
A DHPP confirmou que Joseonaldo Ferreira de Araújo, de 44 anos, foi morto por vender cigarros de contrabando. Ele havia sido pessoalmente alertado e também por mensagens de texto, mas continuou a prática ilegal, o que resultou em sua morte. O crime ocorreu em dezembro do ano passado, dentro do Shopping Popular, em Cuiabá, quando Araújo foi abordado e assassinado a tiros por dois criminosos.
Os delegados Bruno Abreu e Marcel de Oliveira explicaram que o assassinato foi ordenado pela “alta cúpula” da facção criminosa. De acordo com eles, os membros da organização não queriam competição na venda de cigarros contrabandeados.
Até agora, a DHPP não conseguiu identificar quem ordenou a morte de Araújo. Além do criminoso detido em flagrante no dia do crime, outros três envolvidos foram presos durante a Operação Unity, realizada na última terça-feira (1º). Dois deles foram identificados como Gabriel Mota e Lucas Leonardo Padilha. A identidade do terceiro foi mantida em sigilo.