O Brasil está diante de uma decisão estratégica no cenário global do petróleo. O governo brasileiro, sob a liderança do Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, está analisando um convite da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) para se tornar um membro aliado a partir de janeiro de 2024. A Opep+, formada em 2016, é uma expansão da Opep, criada em 1960, e inclui países como Azerbaijão, Bahrein, Malásia, México e Rússia.
Esta não é a primeira vez que o Brasil recebe um convite para se juntar à Opep+. Em 2019 e 2020, propostas similares foram feitas, incluindo um acordo para retirar 9,7 milhões de barris de petróleo do mercado durante a pandemia de Covid-19. A decisão de agora será tomada após discussões entre os ministérios de Minas e Energia, Fazenda, Meio Ambiente e Relações Exteriores, com a palavra final cabendo ao presidente Lula.
Segundo Silveira, o convite da Opep+ é atrativo pois se alinha com os objetivos do Brasil de participar de discussões sobre a transição energética mundial. A adesão do Brasil à Carta de Cooperação da Opep+ foi praticamente confirmada durante uma reunião ministerial que contou com a participação de Silveira, sinalizando um passo significativo na influência do Brasil no mercado global de petróleo
Por Peter Paulo