A partir de 30 de setembro deste ano, brasileiros poderão viajar ao Japão para turismo sem a obrigação de obter um visto prévio, conforme informação oficial publicada nesta segunda-feira (11) no Diário Oficial da União. Este privilégio se estende por um período de estadia de até 90 dias. Ainda é necessário, no entanto, que brasileiros que desejam trabalhar ou exercer alguma atividade profissional no país nipônico obtenham um visto.
Este acordo não se limita apenas aos brasileiros; ele é recíproco. Cidadãos japoneses também poderão visitar o Brasil para turismo sem a necessidade de visto. O pacto tem duração até setembro de 2026, mas há possibilidade de prorrogação.
Este avanço nas relações bilaterais entre Brasil e Japão foi selado em agosto, após uma reunião entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida. O encontro ocorreu durante a Cúpula do G7, realizada na cidade de Hiroshima, Japão.
Segundo o governo federal, esta nova política visa fomentar o turismo e o comércio entre os dois países. Com a remoção da barreira do visto, espera-se um aumento no fluxo de turistas, o que poderá impulsionar diversos setores da economia em ambos os países.
O Brasil e o Japão mantêm fortes relações culturais e econômicas que datam de mais de um século, desde a imigração japonesa ao Brasil no início do século XX. Com um dos maiores grupos de descendentes de japoneses fora do Japão, o Brasil sempre teve uma relação próxima com o país asiático. Este novo acordo é um passo significativo para fortalecer ainda mais esses laços e abrir novas oportunidades para cidadãos de ambos os países.
É relevante notar que as diretrizes para viajantes podem variar de acordo com a situação sanitária de cada país, principalmente em tempos de pandemia. Portanto, é aconselhável consultar as atualizações das autoridades competentes antes de planejar uma viagem.
Com este novo acordo, Brasil e Japão estreitam ainda mais suas relações bilaterais e estabelecem um precedente positivo para futuras negociações em outras áreas, como comércio e investimentos. É uma vitória para o diplomacia e uma grande oportunidade para os cidadãos explorarem novas culturas e mercados.
Peterson Prestes