O texto segue para o Senado e estabelece que a celebração será anual e acontecerá no primeiro domingo de junho.
A proposta foi apresentada pelos deputados Soraya Manato (PTB-ES) e Eli Borges (PL-TO) e não houve discussão sobre o tema no plenário. Os deputados inscritos para falar não estavam presentes, e o texto foi aprovado.
Na justificativa para a apresentação da proposta, Soraya Manato argumentou que a criação do Dia Nacional do Cristão atende ao critério de alta significação, usado para instituir datas comemorativas.
O último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 87% dos brasileiros professam a fé no país cristã no país.
“Assim, para além da relevante expressão numérica tem-se o impacto de sua participação na sociedade brasileira. Os cristãos ocupam espaço na política, na mídia, no esporte e na cultura do país. Bem como representa significativo papel em questões sociais, de assistência, dignidade humana e combate às drogas e à fome”, escreveu o relator, deputado Jefferson Campos (PL-SP).
A escolha do primeiro domingo de junho como marco da celebração foi justificada com base em datas de quatro concílios: um em Nicéia (ano 325), dois em Constantinopla (anos 381 e 553) e um em Éfeso (ano 431). Todos têm em comum atividades no mês de junho.
Pautas religiosas
O plenário da Câmara tem se debruçado sobre pautas de interesse da bancada religiosa nesta ano de eleições.
Além da criação de um data nacional para os cristãos, os deputados também já aprovaram a urgência na análise de um projeto que proíbe a introdução de mudanças em novas edições da Bíblia.
Outra proposta incluída na pauta, mas ainda não votada, discute instituir garantias e direitos para o livre exercício da crença e dos cultos religiosos.