Condenação de Chico Lima e Silval Barbosa Marca Capítulo Decisivo em Escândalo de Fraude Fiscal em Mato Grosso

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Em um desdobramento significativo dos esquemas de fraude fiscal em Mato Grosso, o ex-procurador do estado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, mais conhecido como Chico Lima, foi recentemente preso, marcando um novo capítulo em uma série de investigações de corrupção que envolvem altos funcionários do estado.

Prisão de Chico Lima:

Chico Lima foi detido ao sair de uma audiência no Fórum de Cuiabá, relacionada à Operação Sodoma, que investiga fraudes na concessão de benefícios fiscais​​. Ele era monitorado por tornozeleira eletrônica por determinação da juíza Selma dos Santos Arruda da 7ª Vara Criminal de Cuiabá​​. Seu advogado, Otávio Gargaglione, expressou surpresa com a prisão​​.

Contexto da Condenação:

A prisão foi um desfecho de alegações de que Lima fazia parte de uma organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval Barbosa, acusada de desviar cerca de R$ 7 milhões dos cofres públicos estaduais​​. Lima foi identificado como um dos líderes do esquema, compartilhando decisões com Barbosa e o ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf​​.

Detalhes do Esquema:

O esquema envolvia a compra superfaturada de uma área de 721 hectares pelo governo do estado, em um negócio que remonta a 2014​​​​. A juíza Selma Arruda ressaltou a participação decisiva de Lima no esquema, enfatizando sua influência e poder político como fatores que motivaram sua prisão preventiva​​​​​​​​​​​​.

Condenação de Silval Barbosa:

Em paralelo, Silval Barbosa foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão por corrupção, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. No entanto, sua pena foi reduzida para sete anos devido a um acordo de colaboração premiada​​. Ele foi acusado de ordenar o crime para saldar uma dívida com o empresário Valdir Piran, com a conivência de Nadaf e Lima​​.

Outros Envolvidos e Sentenças:

Além de Lima e Barbosa, Pedro Jamil Nadaf, Marcel de Cursi, Arnaldo Alves de Souza Neto, Afonso Dalberto e outros também foram condenados por corrupção e lavagem de dinheiro​​​​. Beneficiados por acordos de colaboração premiada, Nadaf e outros colaboradores receberam penas reduzidas e regimes diferenciados

Da Redação

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