Israel intensificou suas operações militares em Gaza, com incursões terrestres marcando uma nova fase no conflito com o Hamas. Em um anúncio recente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, evitou detalhes mas confirmou que diversas invasões estão em planejamento. O território de Gaza, já marcado por três semanas de bombardeios, enfrenta uma crise humanitária crescente, com relatos indicando um saldo sombrio de 7.028 mortos, incluindo 2.913 crianças.
A escalada segue uma onda de violência iniciada por assassinatos no Sul de Israel, atribuídos a militantes do Hamas. Em resposta, forças israelenses têm empregado ataques aéreos e agora movimentos terrestres contra alvos estratégicos, buscando desmantelar a infraestrutura do Hamas. Paralelamente, a crise de reféns se agrava, com 224 indivíduos, muitos estrangeiros, ainda em cativeiro em Gaza.
A situação humanitária é premente, com a população de Gaza enfrentando escassez de necessidades básicas. Apesar da entrada de 12 novos caminhões de ajuda, a assistência permanece insuficiente, e esforços internacionais para estabelecer uma trégua e aumentar o auxílio têm enfrentado impasses.
Os relatos de residentes indicam uma noite de terror, com intensos bombardeios aéreos e ataques de tanques. Enquanto Israel reforça sua ofensiva, alegando necessidade de auto-defesa e eliminação de postos militares do Hamas, a comunidade internacional observa com crescente preocupação, antecipando o risco de uma guerra ampliada na região.
Esse cenário reforça a urgência de soluções diplomáticas robustas para aliviar o sofrimento humano e restaurar a segurança na região, um desafio que permanece diante da complexidade do longo conflito Israel-Palestina.