A região do Oriente Médio vive uma escalada sem precedentes de conflitos interligados, envolvendo Israel, grupos como Hamas, Hezbollah e Houthis, além das potências regionais como Irã, Estados Unidos e Reino Unido. Entenda como essa complexa teia de eventos está se desdobrando:
O conflito teve início com a invasão do Hamas ao sul de Israel, em outubro de 2023, desencadeando uma resposta intensa do governo israelense com bombardeios à Faixa de Gaza. Essa ação levou a uma série de eventos, conectando grupos como Hezbollah, atuando no Líbano, e Houthis, no Iêmen, ambos respaldados pelo Irã.
Os Houthis, além de atacar navios no Mar Vermelho, tornaram-se alvo de ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido, que entraram oficialmente no conflito. O Irã, financiador desses grupos rebeldes, respondeu com ataques contra alvos na Síria, Iraque e até mesmo no Paquistão.
A situação ganhou complexidade quando Israel estendeu seus ataques para além da Faixa de Gaza, atingindo o Líbano, o que provocou uma resposta do governo libanês. O professor Leonardo Trevisan, especialista em Relações Internacionais, destaca que o Irã está conduzindo uma “guerra por procuração” por meio do apoio a esses grupos rebeldes.
A participação mais ativa dos Estados Unidos, inicialmente cautelosos, evidencia a crescente importância do conflito. Autoridades americanas destacam a necessidade de gerenciar a escalada e alertam para a possibilidade de um caminho mais desafiador.
Essa intricada rede de conflitos no Oriente Médio, além das dimensões regionais, destaca-se pela influência de potências estrangeiras, trazendo uma nova dinâmica e desafios significativos para a estabilidade da região.]
Fonte G1