Cuiabá emite alerta para possível aumento de casos de covid-19

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O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria Municipal de Saúde emitiu um alerta, nesta quarta-feira (16), sobre a tendência de aumento de casos de Covid-19 no Brasil e possível crescimento de casos no município de Cuiabá.

Segundo a pasta da Prefeitura de Cuiabá, não há até o presente momento aumento significativo de casos de covid-19 na Capital.

Desde o começo da pandemia, a Capital teve 146.304 casos confirmados e 3.719 óbitos. Cerca de 93% da população acima de 18 anos tomou duas doses da vacina contra o coronavírus. No grupo de 12 a 17 anos, o percentual de pessoas com duas doses é de 57,8%, e de apenas 30,5% entre as crianças de 5 a 11 anos que receberam as duas doses.

A pasta ressalta que a vacinação confere proteção para a não evolução dos casos graves da doença e que pessoas acima de 30 anos já podem buscar a quarta dose nos postos de imunização.

Até 11 de novembro de 2022, os dados epidemiológicos apontam que 34.908.198 casos e 688.656 óbitos acumulados de Covid-19 no Brasil.

Na semana epidemiológica 45, entre 6 a 11 de novembro de 2022, houve um aumento de 120% em relação à média móvel da semana anterior no número de casos. Foram notificados 57.825 infeccções pelo coronavírus e 314 óbitos por covid-19 pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde. A média móvel diária dos últimos sete dias foi de 46 óbitos, demonstrando um aumento de 28% em comparação à semana anterior.

Conforme observado no cenário atual, a covid-19 apresenta tendência de aumento de casos e avança na Ásia, nos Estados Unidos e na Europa, acendendo o alerta entre os pesquisadores no Brasil.

Foram detectadas novas subvariantes: BQ.1 (BQ.1 + BQ.1.1) e BA.5.3.1, classificadas como novas linhagens da Variante de Preocupação (VOC) Ômicron, que já começa a circular pelo mundo.

A transmissão do coronavírus se dá pelo contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo (como toque ou aperto de mão) ou com objetos ou superfícies contaminadas, que são levados a boca, nariz ou olhos.

Principais sintomas (variante Ômicron):

· Febre;

· Coriza (nariz escorrendo);

· Tosse;

· Cansaço extremo;

· Dores pelo corpo;

· Dor de cabeça;

· Dor de garganta;

· Perda de olfato ou paladar.

– Sinais de agravamento:

Sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade, inapetência, dispneia/desconforto respiratório;

OU

Pressão persistente no tórax;

OU

Saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente;

OU

Coloração azulada dos lábios ou rosto.

 – Os cuidados básicos para reduzir a transmissão de infecções respiratórias agudas são 

· Manter o esquema vacinal atualizado;

· Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;

· Realizar lavagem frequente das mãos, preferencialmente com água e sabão ou álcool 70%, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;

· Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

· Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir e higienizar as mãos após;

· Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

· Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

· Manter os ambientes bem ventilados;

· Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;

· Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Midia Jur