Deputado: Intervenção tem que reorganizar sistema que colapsou

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O deputado estadual Paulo Araujo (PP) afirmou que o gabinete de intervenção na Saúde de Cuiabá deve reorganizar os serviços e a gestão do SUS (Sistema Único de Saúde). O grupo deve ficar a frente da Pasta até 12 de junho deste ano.

Paulo é presidente da Comissão Externa de Saúde da Assembleia Legislativa, responsável por acompanhar a intervenção do Governo do Estado na Saúde de Cuiabá.

Conforme o parlamentar, as unidades de Saúde de Capital são referência para o Estado, e pois isso devem ser melhor estruturadas.

“O que a intervenção precisa fazer? Fazer com que o sistema público de saúde volte a salvar vidas de forma plena. É preciso reorganizar o sistema, que colapsou, e precisa voltar a funcionar em sua plenitude. Que volte a salvar vidas, não só dos cuiabanos, mas dos mato-grossenses”, afirmou em entrevista ao Bom Dia MT, da

O gabinete de intervenção entregou nesta semana a Justiça de Mato Grosso um relatório preliminar do caos vivenciado na Saúde de Cuiabá, como falta de médicos, remédios eTV Centro América. rombo no caixa.

Paulo – que teve acesso ao documento – disse que o relatório constata o que já havia sido demonstrado em outras ocasiões, a exemplo da primeira intervenção que ocorreu na Saúde, no fim de dezembro do ano passado.

“Tudo aquilo que foi trazido, foi apontado anteriormente ao decreto de intervenção: falta de profissionais médicos cumprindo seus plantões. […] Havia falta de medicamento na farmácia básica. Há atrasos reiterados dos hospitais conveniados por Cuiabá”, afirmou.

Má gestão

Paulo ainda alertou para os atrasos nos pagamentos de fornecedores e contratados pela Prefeitura na pasta. Há notícias de empresas que não recebem há oito meses da Prefeitura de Cuiabá.

“Se nós temos em todo Brasil municípios recebendo do SUS em dia, não se justifica colapsar o sistema com atrasos reiterados. Essa é a preocupação que a intervenção trouxe quanto a má gestão. Logicamente, deve organizar para que município tenha novamente a opção de não errar. A intervenção é para isso”, disse.

Midia News

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