Em depoimento para a Polícia Civil, o ex-secretário municipal de Saúde Célio Rodrigues da Silva, preso preventivamente no âmbito da Operação Hypnos, alegou que a quantia de mais de R$ 30 mil apreendida em sua casa era para usar em despesas do imóvel.
Na tarde desta quinta-feira (23), os desembargadores do Órgão Especial, do Tribunal de Justiça, votam a intervenção na Saúde da Capital por conta de supostas ingerências no atendimento dado à população e de denúcnias de esquemas de corrupção dentro da pasta.
Célio é suspeito de participação em um esquema que desviou cerca de R$ 1 milhão da Empresa Cuiabana de Saúde Pública.
A suspeita é de fraudes na compra de medicamentos pela Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). Ao cumprir mandado de busca e apreensão na casa de Célio, agentes da Deccor encontraram R$ 30 mil em espécie.
Conforme apuração do MidiaJur, o ex-secretário foi até a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) com o advogado Ricardo Spinelli, na última quinta-feira (16).
O ex-secretário Célio manifestou desejo de expressar sua versão dos fatos quanto ao dinheiro apreendido em sua casa, bairro Residencial Paiaguás, no dia 9 de fevereiro – data da deflagração da Operação Hypnos.
Célio apontou que a quantia era resultado de um empréstimo e disse também que o dinheiro apreendido seria utilizado provavelmente em despesas da casa.
O ex-secretário continua preso de forma preventiva e responde à investigação da Deccor.
Midia Jur