Diretora do FMI Afirma que É Cedo para Avaliar Impacto Econômico do Conflito Israel-Hamas

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Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), afirmou que ainda é prematuro determinar os prováveis impactos econômicos do atual conflito militar entre Israel e o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, no Oriente Médio. Ela fez essa declaração durante a reunião anual do FMI em Marrakech, no Marrocos, enquanto observava de perto a evolução da situação.

Georgieva ressaltou que vários países já enfrentaram desastres naturais, como o Marrocos, onde um terremoto em setembro resultou em perdas significativas de vidas humanas. Além disso, muitas nações estão lidando com guerras que causam tragédias civis e imenso sofrimento. A diretora-geral enfatizou que o mundo, já enfraquecido pelo baixo crescimento econômico global, está enfrentando “choques graves que estão se tornando o novo normal”.

Ela chamou o conflito entre Israel e o Hamas de “uma nova nuvem no horizonte já não mais ensolarado da economia mundial” e expressou preocupação com o impacto nos mercados petrolíferos devido às flutuações nos preços do petróleo. Georgieva observou que houve altos e baixos nos preços do petróleo como resposta aos acontecimentos recentes, e o FMI está monitorando de perto essa situação.

O conflito em questão começou quando o Hamas lançou um ataque ousado contra Israel, provocando uma reação militar intensa do país. O conflito resultou em uma alta contagem de mortes e deslocamento de civis na Faixa de Gaza. Georgieva expressou sua tristeza com a perda de vidas civis inocentes e destacou que a situação atual envolvendo ataques recíprocos é uma fonte de grande preocupação.

O impacto econômico de conflitos dessa magnitude pode ser substancial, mas, neste momento, a incerteza prevalece, e a comunidade internacional observa com atenção o desenrolar da situação no Oriente Médio.

Peter Paulo

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