Emanuel Pinheiro e Familiares São Acusados de Furar Fila da Vacina; Assessor é Monitorado por Tornozeleira Eletrônica

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O Ministério Público Estadual revelou que o prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e seus familiares furaram a fila da vacinação contra a Covid-19 em 2021, infringindo o cronograma estabelecido pelo Ministério da Saúde e enganando a população cuiabana. Essas graves acusações surgiram durante um inquérito aberto pelo MPE contra Emanuel, seu irmão, Marco Polo de Freitas Pinheiro, o ex-chefe de gabinete Antônio Monreal e o ex-secretário-adjunto de Gestão na Saúde de Cuiabá, Gilmar Souza Cardoso, por crime de responsabilidade, após análise dos materiais apreendidos na Operação Capistrum.

Gilmar Souza Cardoso, por sua vez, foi ordenado pelo desembargador Gilberto Giraldelli, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a utilizar uma tornozeleira eletrônica como medida cautelar em decorrência dos fatos relacionados ao caso.

Além disso, o Ministério Público solicitou que Emanuel fosse impedido de gerir a Saúde, porém, devido à intervenção na Pasta na época, a análise foi adiada pelo desembargador.

O inquérito revela que Gilmar tinha controle absoluto do cronograma de vacinação da Covid-19, e Emanuel requisitou 26 agendamentos de vacinação para ele, sendo 16 para seu irmão. Outros familiares também foram beneficiados, e o prefeito teria induzido a população ao erro, afirmando ter se vacinado em uma data posterior à real.

Essas atitudes foram duramente criticadas pelo Ministério Público, que ressaltou a falta de empatia do prefeito com grupos prioritários, além de utilizar o site oficial da Prefeitura para tentar encobrir suas ações.

Fonte: MidiaNews

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