Nesta quinta-feira (21), os Estados Unidos apresentaram uma proposta de resolução no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) exigindo um cessar-fogo imediato dos bombardeios na Faixa de Gaza. A iniciativa, liderada pelo secretário de Estado Antony Blinken, está diretamente vinculada à libertação de reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas.
Em declarações durante uma visita à Arábia Saudita, Blinken enfatizou a urgência de um cessar-fogo imediato, destacando a preocupação com a segurança dos civis que estão em perigo e sofrendo terrivelmente. Ele ressaltou que, embora os EUA apoiem o direito de Israel de se defender, é crucial concentrar esforços na proteção dos civis afetados pelo conflito.
A resolução apresentada pelos EUA visa promover um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em colaboração com o Egito e o Catar. Não havia previsão para a votação da proposta entre os membros do Conselho de Segurança da ONU até o momento desta reportagem.
Esta iniciativa marca uma mudança na postura dos Estados Unidos em relação ao conflito, com o presidente Joe Biden expressando preocupação com o grande número de vítimas civis na Faixa de Gaza. Biden instou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a considerar o impacto humanitário das ações militares na região.
No entanto, Netanyahu rejeitou recentemente um pedido de Biden para cancelar os planos de um ataque terrestre em Rafah, no sul de Gaza, onde mais de 1 milhão de palestinos estão alojados. Os EUA consideram essa possível operação arriscada e alertaram sobre suas potenciais consequências.
Esta resolução apresentada pelos EUA busca promover a paz e a estabilidade na região, enquanto trabalha para garantir a segurança dos civis afetados pelo conflito em Gaza.
Fonte: G1