Gol Obtém Aceitação da Justiça dos EUA para Investigar Latam durante Processo de Recuperação Judicial

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Na última sexta-feira (9), a Gol Linhas Aéreas deu entrada em uma ação nos Estados Unidos buscando proteção contra a conduta de sua concorrente Latam Airlines durante o processo de recuperação judicial da empresa. Um tribunal de Justiça dos EUA aceitou parcialmente na segunda-feira (12) o pedido da Gol, permitindo investigações sobre a suposta violação da lei de falências por parte da Latam.

Durante uma audiência em Manhattan, o advogado da Gol ressaltou a necessidade de investigar se a conduta da Latam infringia a lei de falências do país. O juiz Martin Glenn solicitou que a Latam forneça documentos e disponibilize três de seus executivos para entrevistas com os advogados da Gol, expressando incredulidade quanto à coincidência entre o pedido de falência da Gol e o início do processo de contratação de novos funcionários pela Latam.

A Gol acusou a Latam de tentar adquirir arrendadores, aviões e pilotos imediatamente após o pedido de recuperação judicial da Gol. Enquanto isso, a Latam afirmou estar em contato com todas as partes interessadas relevantes em relação à sua frota como parte de seu negócio regular.

Entenda a Recuperação Judicial da Gol: O pedido de recuperação judicial feito pela Gol foi aceito pelo Tribunal de Falências de Nova York em 26 de janeiro, impedindo os credores de obter bens ou propriedades da companhia aérea. A medida suspende ações contra a empresa, permitindo que ela reestruture suas obrigações financeiras de curto prazo.

Embora enfrente desafios financeiros, a Gol continua operando normalmente, garantindo que todos os voos permaneçam conforme programado e que as reservas permaneçam válidas. A empresa acionou o “Chapter 11” nos EUA para suspender a execução de dívidas e realizar uma reestruturação financeira e operacional.

Para garantir a continuidade de suas operações, a Gol obteve um financiamento de US$ 950 milhões. Esse financiamento, juntamente com o caixa gerado pelas operações em curso, fornecerá liquidez substancial para a empresa durante o processo de reestruturação financeira.

Fonte: G1

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