Guardiões do relógio: o debate sobre o horário de verão no Brasil

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Brasília - O consumo de energia elétrica no país fechou os primeiros três meses do ano com queda acumulada de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Desde sua introdução em 1931, o horário de verão foi um tema de amplo debate no Brasil. Durante os meses mais quentes, muitos brasileiros aproveitavam os dias mais longos para atividades recreativas ao ar livre e happy hours. No entanto, para os madrugadores, as manhãs tornavam-se mais escuras e desafiadoras.

Instituído inicialmente para aproveitar melhor a luz natural e diminuir a demanda energética durante os horários de pico, que ocorriam entre 18h e 20h, o horário de verão foi uma ferramenta do governo brasileiro para economizar energia de 1985 até 2018. Contudo, em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro decidiu abolir a prática, e as sinalizações atuais do governo não indicam qualquer movimento para sua reintrodução.

O Ministério de Minas e Energia, junto com seu ministro, Alexandre Silveira, ressaltou que, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em ótimas condições, não há necessidade de reativar o horário de verão neste ano. Comentários respaldados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que registrou um nível de Energia Armazenada nos reservatórios acima de 70% em setembro, em contraste com o alarmante 24,5% registrado no último ano de implementação do horário de verão.

Além da melhoria nas condições dos reservatórios, o Brasil tem visto um aumento na oferta de energia elétrica de fontes renováveis, como eólicas e solares. Marcos Freitas, professor

Peter Prestes

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