Em 2022, grandes empresas que participaram do Mercado Livre de Energia no Brasil economizaram mais de R$ 41 bilhões com energia elétrica, segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Desde a abertura do mercado, em 1995, a estimativa da entidade é uma economia de mais de R$ 354 bilhões para esses consumidores.
A partir de janeiro de 2024, o benefício que antes atendia apenas empresas com demanda contratada acima de 500 kW, 0,03% do total de 89 milhões de unidades consumidoras de energia no país, será ampliado para um novo público: indústrias, serviços e comércios conectados em média e alta tensão, com demanda contratada abaixo de 500 kW. E o mercado já começa a se movimentar.
Ao migrar para o Mercado Livre de Energia, essas empresas podem comprar energia de comercializadoras a preços competitivos e deixam de depender do mercado regulado, operado por distribuidoras locais com tarifas definidas pela Aneel.
Essa mudança traz uma redução nos custos da energia para pequenas e médias empresas em comparação com o mercado regulado.
“Hoje, muitos desses potenciais clientes ainda não conhecem a possibilidade de migração para o Mercado Livre, assim como suas vantagens”, afirma Dario Miceli, diretor de Trading e Comercialização da Enel Trading. “A abertura do mercado promove a concorrência e impulsiona a inovação. A ideia é levar produtos cada vez mais aderentes a cada perfil de consumo dos clientes.”
Com o lançamento, a expectativa da empresa é aumentar em 50% o número total de clientes em sua carteira já no próximo ano.
Quais são as vantagens do Mercado Livre de Energia?
Além da economia na conta de energia, o consumidor do Mercado Livre tem a possibilidade de ter previsibilidade nos gastos, e liberdade de escolha, pois é possível pesquisar e escolher com qual comercializadora vai fechar contrato. Com isso, o consumidor pode encontrar a melhor opção de acordo com suas necessidades e preferências, tendo maior controle sobre os gastos com energia.
“No Mercado Livre, a empresa deixa de ser dependente da distribuidora local para tornar-se um cliente com total liberdade de escolha de seu fornecedor de energia. É o empoderamento do consumidor”, afirma Miceli. “Ele pode negociar o contrato diretamente com a comercializadora de energia, incluindo prazo, preço, período, volume, tipo de energia e outras condições comerciais.”
O Grupo Enel é líder na geração eólica e solar no Brasil, e a Enel Trading é uma das maiores comercializadoras de energia no Mercado Livre no Brasil. A empresa tem know-how para apoiar os clientes na transição com segurança, de forma prática e sem burocracia. Os clientes contam com consultores especializados presentes em diferentes estados, em todas as regiões do Brasil.
Como possui geração renovável própria em seu portfólio, a Enel garante aos clientes melhor negociação, segurança e economia no longo prazo.
“Os clientes podem contar com a energia renovável proveniente das usinas de geração do Grupo Enel, com portfólio de hidrelétricas, parques de geração eólica e solar, contribuindo com os objetivos sustentáveis da empresa”, aponta o executivo. Para comprovar o uso de fontes limpas, o cliente pode adquirir Certificados de Energia Renovável (I-REC).
Além disso, é importante ressaltar que os contratos do Mercado Livre são geralmente fechados com pelo menos seis meses de antecedência. Portanto, para que o fornecimento de energia comece em janeiro do próximo ano, é necessário fechar o contrato ainda neste ano.
Público-alvo
A lista de potenciais clientes inclui todas as empresas conectadas à rede de alta e média tensão, incluindo pequenas e médias empresas da indústria, como fabricantes de produtos alimentícios (frigoríficos, laticínios), indústria de plásticos ou fabricação de produtos químicos.
De acordo com um estudo técnico realizado pela EX Ante Consultoria Econômica para a Abrace Energia, associação de grandes consumidores de energia do Brasil, o peso da energia nos preços dos produtos pode chegar a 49,3% para o consumidor final, no caso de pescados e congelados. No macarrão, a energia representa 38,4% de seu valor.
No setor de serviços, empresas de captação, tratamento e distribuição de água, além de condomínios corporativos e hotéis se encaixam nesse perfil. Já no comércio, supermercados/hipermercados, grandes restaurantes, padarias, shoppings e postos de gasolina estão entre os segmentos que poderão se beneficiar.
O Brasil busca se atualizar
Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontam que o Mercado Livre de Energia cresceu 10,6% em 2022 alcançando participação de 36,4% no total de consumo de energia no Brasil. Com a entrada de novos participantes, há um potencial de aumentar essa participação para 48%, especialmente no estado de São Paulo, que liderou o consumo no Mercado Livre de Energia no último ano, com cerca de 7 mil MegaWatt Médio (MWmed) direcionados para o segmento livre.
Se por aqui o mercado livre está ganhando impulso apenas recentemente, apesar de ter iniciado o processo há quase 25 anos, no exterior essa realidade já é adotada de forma massiva há mais tempo. Desde 2007, consumidores industriais e residenciais de alguns países da Europa estão livres para escolher seus próprios fornecedores de gás e eletricidade dentre uma ampla gama de concorrentes.
A Enel, que atua em vários mercados no exterior, tem ampla experiência na liberalização do setor elétrico em outros países. Na Itália, onde está sua sede e origem, opera em todos os segmentos de energia. E também na Espanha, Estados Unidos, Chile e Colômbia. Segundo Miceli, da Enel Trading, a grande experiência da empresa em países mais maduros, como Itália e Espanha, que iniciaram o processo de abertura do mercado há mais de 20 anos, é um de seus principais diferenciais.
Para mais informações sobre a solução da Enel Trading, basta acessar: https://www.enelenergialivre.com.br/economia-garantida
Exame.com.br