O suspeito João de Deus da Silva, investigado por participar de suposta caçada a três onças do vídeo que viralizou na última semana, foi colocado em liberdade provisória pelo juiz Cláudio Deodato, da 4ª Vara de Cáceres (a 225 km de Cuiabá), na tarde deste domingo (2).
O magistrado também determinou que o processo, o auto de prisão em flagrante de João, corra em segredo de justiça.
Cláudio negou o pedido de prisão preventiva do delegado Marlon Richer Nogueira, que efetuou a prisão em flagrante de João por maus-tratos a quatro cachorros, que foram amarrados e acorrentados na carroceria de uma caminhonete Ranger branca durante deslocamento para o interior de Cáceres. A polícia ainda investiga a participação do suspeito na caçada às onças.
O suspeito foi abordado por uma equipe da Polícia Civil e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) no início da noite desta sexta-feira (31), após uma câmera de um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrar os cachorros sendo transportados de maneira irregular, pela BR-174.
Os cachorros são, supostamente, os mesmos que aparecem no vídeo que mostra duas onças decapitadas e uma terceira amarrada a um galho.
João irá responder em liberdade a investigação por maus-tratos aos cachorros e também pela suposta participação na caçada das onças, mas com a determinação de medidas cautelares que não foram informadas pela assessoria de imprensa do Poder Judiciário.
Conforme informações publicadas pelo Midiajur, com base no registro policial, o caçador recebia R$ 5 mil por cada onça matada na região de Cáceres. O delegado de Cáceres, Marlon Richer Nogueira, solicitou a prisão preventiva do suspeito.
O caso segue sob investigação na Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema).
Midia Jur