No primeiro semestre de 2023, Mato Grosso conquistou o posto de líder em geração de empregos em relação ao número de habitantes. O estado, com uma população de 3,6 milhões de pessoas, criou 10,6 mil novos postos de trabalho com carteira assinada.
Apesar da vitória proporcional, em termos absolutos, Mato Grosso ainda fica atrás dos estados mais populosos, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Com 44,4 milhões de habitantes, São Paulo criou 36,4 mil novos empregos formais entre janeiro e junho de 2023. Minas Gerais, com uma população de 20,5 milhões, gerou 25,5 mil postos de trabalho.
O Observatório do Desenvolvimento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) informa que as proporções de vagas de emprego pelo número de habitantes nos estados são 0,29% em Mato Grosso, 0,12% em Minas Gerais, 0,08% em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Esses dados são derivados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de junho e dos dados populacionais do Censo 2022 do IBGE.
O governador Mauro Mendes reconhece que, apesar da excelente notícia, Mato Grosso agora enfrenta um desafio: ter trabalhadores disponíveis e qualificados para preencher as muitas vagas abertas.
Ele disse: “Nos últimos anos, temos liderado a geração de empregos. Nosso desafio agora é encontrar mão de obra para tantas oportunidades. Temos um governo forte, que reduz impostos, concede incentivos fiscais e promove um ambiente favorável para investimentos privados. Isso tem criado empregos e oportunidades.”
César Miranda, Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, atribui o sucesso à atratividade de investimentos, segurança jurídica para investidores, combate ao desmatamento ilegal, incentivo à produção sustentável e investimentos em infraestrutura, educação e saúde pública.
Ele disse: “Acesso à educação e saúde, boas estradas, tudo isso conta quando uma pessoa decide se mudar para o interior. Os empresários também levam esses fatores em conta.”
Com uma safra recorde de grãos em 2022/2023, a agropecuária foi o setor que mais gerou empregos. Dos 10,6 mil novos empregos, 4,7 mil foram no setor agrícola. Seguido por serviços (2,5 mil), indústria (1.178), comércio (1.150) e construção civil (1.038).
Entre os contratados, a maioria é do sexo masculino (9.186), com ensino médio completo, e idade entre 18 e 24 anos. As mulheres representam 1.494 dos novos contratados.