O embate entre o governador Mauro Mendes e o prefeito Emanuel Pinheiro ganha mais um capítulo, desta vez com uma ação judicial movida por Emanuel contra Mendes, alegando difamação. No entanto, Mendes não poupou críticas ao prefeito, afirmando que a ação é apenas uma tentativa de desviar a atenção dos escândalos que assolam a Prefeitura de Cuiabá.
Segundo Mendes, Emanuel se sentiu ofendido com os termos utilizados por ele, como “fanfarão”, “mentiroso” e “recordista mundial de esquema de corrupção”, além da comparação com um “ladrão de banco”. Em resposta, Mendes enfatizou que os problemas enfrentados pela gestão de Emanuel são graves e incontestáveis.
“A verdade é uma só. O prefeito Emanuel Pinheiro atolou Cuiabá em dívidas e buracos. Foi afastado duas vezes pela Justiça e está sendo acusado pelo Ministério Público Estadual de chefiar uma organização criminosa que causou um rombo na Saúde pública superior a R$ 200 milhões”, afirmou Mendes, por meio de nota.
O governador também mencionou o parecer do Tribunal de Contas (TCE), que reprovou as contas de Emanuel referentes a 2022, apontando um déficit de R$ 1,2 bilhão nos cofres da Capital. Esse parecer está em análise pela Câmara Municipal, acrescentou Mendes.
“O prefeito já teve 19 operações policiais em sua gestão, se consagrando como o recordista brasileiro, sem contar as demais investigações às quais responde. Em mais de 300 anos de Cuiabá, Emanuel é o único prefeito que teve as contas reprovadas”, destacou.
Além de Mendes, Emanuel também moveu processos contra a primeira-dama Virgínia Mendes e o vereador Dilemário Alencar (Podemos), pedindo indenização de R$ 40 mil de cada um.
Fonte: MidiaNews
