O governador Mauro Mendes (União) rebateu as acusações feitas pelo prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) a respeito do fechamento total das UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) Pediátricas da Capital.
Desde o início deste ano, os leitos infantis do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) estão fechados. Segundo Emanuel, o motivo seria a intervenção do Estado na Saúde, que ocorreu no fim do ano passado e durou apenas uma semana. Ele disse que o interventor não teria pago a empresa terceirizada Hipermed e isso teria culminado no rompimento dos serviços.
“Você acha que em sete dias dava para criar um caos tão grande como está a Saúde de Cuiabá? É achar que a imprensa é boba, que o cidadão é bobo”, disse Mendes à imprensa nesta segunda-feira (6).
“Falar uma mentira dessas e achar que alguém, com mínimo de bom senso e conhecimento, vai acreditar…”, emendou.
Além do fechamento dos leitos, os parlamentares constataram a escassez de medicamentos na unidade, que é a principal em atendimento público em todo o Estado.
Em dezembro de 2022, o desembargador Orlando Perri chegou a determinar, de forma liminar, a intervenção estadual na Saúde da Capital.
A decisão, porém, foi derrubada pela presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza Moura, até que a ação fosse submetida e decidida pelo Órgão Especial. A votação no órgão já começou e já são cinco votos favoráveis pela intervenção. A decisão, porém, foi adiada devido a um pedido de vista.
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