‘Mercenários’ Acumulam 343 Anos de Prisão, Revela Operação

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Às vésperas de completar oito anos desde o início da “Operação Mercenários”, apenas quatro casos envolvendo vítimas do grupo de extermínio foram levados a julgamento popular. No total, sete dos acusados foram condenados a penas que somam 343,9 anos de prisão. Na época da deflagração da operação, em abril de 2016, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) estimou que os mercenários estavam por trás de cerca de 40% dos homicídios em Várzea Grande, atuando por pelo menos três anos nas execuções.

O grupo conhecido como “Mercenários” era composto por seis policiais e outros civis. Segundo a Sesp, eles eram suspeitos de estar envolvidos em mais de 230 assassinatos entre 2013 e 2016. Possuíam um arsenal considerável, incluindo armas sofisticadas, rádios comunicadores, silenciadores de tiros e veículos com placas adulteradas. Uma das condenações diz respeito ao assassinato de Rodrigo Fernandes de Arruda, também conhecido como “Digão”, em março de 2016, no bairro da Manga, em Várzea Grande.

O crime ocorreu em frente à residência da vítima. José Edmilson Pires dos Santos, José Francisco Carvalho Pereira e Ueliton Lopes Rodrigues foram condenados a penas próximas de 40 anos de prisão. Houve dois julgamentos pelo homicídio qualificado de Luciano Militão da Silva e tentativa de homicídio contra Célia Regina Duarte, ocorridos em março de 2016, no bairro Construmat, em Várzea Grande.

O policial militar Pablo Plínio Mosqueiro de Aguiar foi demitido e condenado a 33 anos de prisão. Já Jeferson Fátimo da Silva e Claudiomar Garcia de Carvalho foram sentenciados a cumprir 28 anos de detenção. Em outro caso, José Edmilson Pires dos Santos e Helbert de França receberam penas de 30 anos cada. Claudiomar Garcia de Carvalho foi condenado a 22 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pelo assassinato do promotor de festas Gustavo dos Anjos da Silva, morto a tiros em abril de 2016.

O mais recente julgamento ocorreu em 4 de março deste ano, relacionado ao homicídio de Eduardo Rodrigo Beckert, em abril de 2016. José Edmilson Pires dos Santos, Helbert de França Silva e Claudiomar Garcia de Carvalho foram condenados a 27 anos e meio de prisão cada, enquanto Marcos Augusto Ferreira Queiroz e Edervaldo Freire receberam penas de 25 anos de prisão cada.

Fonte: Gazeta Digital

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