Após a divulgação de uma matéria pelo Jornal A Gazeta sobre as acusações de estupro de vulnerável e importunação sexual contra o fisioterapeuta e professor de futsal Moacyr Oliveira Jesus, conhecido como “Moa”, mais três vítimas procuraram a Polícia Civil para relatar casos de assédio e abuso sexual que teriam sofrido quando tinham entre 9 e 10 anos de idade. As vítimas, todas do sexo feminino e atualmente maiores de idade, revelaram que encontraram coragem para denunciar os fatos após a publicação da reportagem.
Com a divulgação das acusações contra “Moa” em relação a um adolescente de 12 anos, essas vítimas sentiram-se encorajadas a trazer à tona os abusos que sofreram na infância. Três dias após a publicação da matéria, elas se dirigiram à Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança (Deddica), em Cuiabá, onde foram ouvidas no dia 29 de fevereiro. O processo está em andamento e sob sigilo.
O caso em que o fisioterapeuta é réu tramita na comarca de Nobres, aguardando a citação do acusado para apresentação de sua defesa. As acusações referem-se a eventos ocorridos em uma escola pública da cidade em outubro do ano passado, durante um torneio de futsal, no qual “Moa” era monitor de um dos alojamentos, onde teriam ocorrido os abusos.
Após investigação da Polícia Civil e ação da Deddica e da delegacia de Nobres, o inquérito foi concluído, e a denúncia foi aceita pela Justiça em fevereiro. O advogado de defesa de Moacyr Oliveira afirmou que seu cliente não tem conhecimento das novas denúncias e que, em relação ao processo em Nobres, ainda não foi citado, aguardando a oportunidade para apresentar sua defesa e provar sua inocência.
Fonte: Gazeta Digital
