Na última quarta-feira (16), a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram a operação “Sign Off”, voltada para uma quadrilha suspeita de comércio ilegal de eletrônicos. O que chamou a atenção das autoridades foi a ostentação de membros do grupo nas redes sociais, com postagens exibindo luxuosos automóveis e mansões.
O rastreamento iniciou após a PF monitorar anúncios de venda de eletrônicos como celulares, Ipads, videogames, entre outros. Com uma análise minuciosa dos dados bancários e fiscais desses indivíduos, as autoridades notaram discrepâncias significativas entre os rendimentos declarados e os bens ostentados.
Dentre os itens apreendidos durante a operação, estavam 300 iPhones, além de outros aparelhos celulares avaliados em mais de R$ 4 milhões. Uma das principais lojas investigadas é a “Rei do iPhone”. Uma das pessoas investigadas foi detida por posse ilegal de arma de fogo.
De acordo com informações da PF, a maioria desses produtos chegava a Cuiabá contrabandeados do Paraguai, driblando o pagamento de impostos. Além dos celulares, veículos de alto padrão também foram confiscados.
Durante as investigações, foi descoberto que um dos alvos mantinha diversos aparelhos eletrônicos escondidos em um cofre localizado sob uma geladeira em sua loja. Outros dispositivos foram encontrados em gavetas, armários de estoque e residências.
O esquema financeiro da quadrilha envolvia a movimentação de grandes somas através de empresas fantasma. Estima-se que, em apenas um ano e meio, o grupo tenha movimentado mais de R$ 120 milhões.
Para efetivar a operação, 180 policiais federais e 74 profissionais entre auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal foram mobilizados, cumprindo 50 mandados de busca e apreensão em diversas cidades.
Nota da Associação dos Camelôs do Shopping Popular:
Em esclarecimento à operação “Sign Off”, a Associação dos Camelôs do Shopping Popular informa que a ação ocorreu em diferentes estabelecimentos comerciais em várias cidades. Das 600 lojas do Shopping Popular, apenas oito foram fiscalizadas.
A associação, acompanhada por sua assessoria jurídica, prestou total apoio aos associados e autoridades. A entidade reconhece a importância da ação da Receita Federal e da Polícia Federal e acredita que os associados envolvidos terão oportunidade de esclarecer os fatos perante a justiça.
O Shopping Popular, que atualmente emprega mais de 3 mil pessoas e é reconhecido por sua contribuição à economia local, continua com suas operações normais. A Associação reforça seu compromisso com a legalidade e respeito aos clientes.
Assessoria de imprensa e assessoria jurídica da Associação dos Camelôs do Shopping Popular.