Nesta segunda-feira (20), a TV estatal do Irã reportou a trágica morte do presidente do país, Ebrahim Raisi, aos 63 anos, em consequência da queda de um helicóptero. O acidente também vitimou seu ministro das Relações Exteriores e demais passageiros, cujos corpos foram descobertos após equipes de resgate localizarem o local do incidente.
O helicóptero de Raisi foi encontrado em uma área montanhosa na madrugada de segunda-feira, após aproximadamente 12 horas desde o acidente, que ocorreu em condições climáticas adversas, caracterizadas por nuvens pesadas e neblina densa.
Segundo relatos, Raisi retornava de uma visita ao país vizinho, Azerbaijão, acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, e outras autoridades locais, após participarem da abertura de uma nova barragem com o presidente Ilham Aliyev.
A aeronave, um helicóptero Bell 212 fabricado nos EUA, teria sofrido um “pouso forçado” devido às condições meteorológicas desfavoráveis e ao terreno acidentado da região. As primeiras imagens do local do acidente revelaram destroços dispersos e partes do helicóptero espalhadas pela área.
Com a morte de Raisi, a atenção se volta para as ramificações políticas no Irã. Conforme a lei do país, o primeiro vice-presidente, Mohammad Mokhber, assumirá interinamente o cargo de presidente por um período de até 50 dias, durante os quais uma eleição será realizada para eleger o sucessor de Raisi. No entanto, a sucessão requer a aprovação do líder supremo, Ali Khamenei, detentor da palavra final em questões de Estado.
Fonte: IstoÉ