A morte da jovem estudante mato-grossense Ana Clara Benevides Machado, de 23 anos, durante um show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro, gerou uma onda de comoção e questionamentos. Ana Clara, natural de Sonora (MS) e residente em Rondonópolis (MT), onde cursava psicologia, faleceu na última sexta-feira (17) em circunstâncias ainda a serem esclarecidas.
O pai de Ana Clara, José Weiny Machado, aguarda o laudo final do Instituto Médico Legal (IML) para entender as causas do trágico evento. A jovem desmaiou durante a execução da música “Cruel Summer”, sendo socorrida e levada ao Hospital Municipal Salgado Filho, onde infelizmente não resistiu após uma parada cardiorrespiratória.
Ana Clara, descrita por amigos como uma apaixonada fã de Taylor Swift, havia expressado sua empolgação com o show nas redes sociais. Ela estava acompanhada de sua amiga Emiliane no evento. O Rio de Janeiro registrou temperaturas elevadas, alcançando 39,1°C, no dia do show, e houve relatos de mal-estar entre diversos fãs.
A situação levou a uma resposta rápida das autoridades. O Ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou medidas para assegurar o acesso à água potável em shows, incluindo a permissão para que os fãs levem suas próprias garrafas de água e a obrigação dos organizadores de fornecerem água gratuitamente em dias de forte calor.
Esta perda prematura de Ana Clara Benevides Machado lança luz sobre a importância de adequadas medidas de segurança e suporte em grandes eventos, especialmente em condições climáticas adversas. A comunidade acadêmica de Rondonópolis, assim como a família de Ana Clara, aguarda ansiosamente por respostas enquanto lamenta a perda de uma jovem promissora e apaixonada.
Peterson Prestes