Em uma nota divulgada nesta quinta-feira (31), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) informou que seu Laboratório de Virologia Molecular detectou uma diversidade de subvariantes da Ômicron do novo coronavírus circulando na cidade desde fevereiro deste ano. Entre as amostras sequenciadas, duas foram identificadas como pertencentes à nova linhagem EG.5.1.1 (23F), também conhecida como Éris, que tem sido associada a um possível aumento no número de casos de COVID-19 em alguns países.
Sobre a Variante Éris
As duas amostras da variante Éris foram coletadas nos dias 10 e 11 de agosto, de dois membros de uma mesma família que retornaram da Chapada dos Veadeiros (GO) e apresentaram sintomas respiratórios e febre. Segundo a UFRJ, a possibilidade de uma infecção ‘importada’ seguida de transmissão intradomiciliar é alta, dado o histórico recente de retorno de uma área com grande concentração de turistas internacionais.
Embora os dados indiquem a presença da variante Éris no Rio de Janeiro, a universidade afirmou que “não foi possível afirmar que já estava ocorrendo transmissão local sustentada por esta variante na ocasião”.
Confirmação da Transmissão Local
Em um desenvolvimento subsequente, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio confirmou a transmissão local da subvariante Éris, com base em informações do laboratório de sequenciamento genético da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O paciente é um homem de 46 anos, com sintomas leves, que não tem histórico de viagem, indicando assim a transmissão local da linhagem.
Peterson Prestes