Pandemia versus interesses políticos

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    GILSON NUNES

    O medo da Pandemia parece estar indo embora e, junto com ela o medo. Medo? Que medo? Certas autoridades governamentais blasfemam ao dizer que “todos estão bem servidos quanto ao tratamento de saúde: os hospitais estão bem estruturados, profissionais competentes trabalhando a todo o vapor”.

     

    Tudo em nome do amor. Não tem “base”. As mentiras e “lorotas imbecis” de candidatos a um cargo público e políticos nas mídias sociais em todo o país, Cuiabá não é exceção, na verdade são, simplesmente, lastimáveis. São ladainhas que se repetem, entra ano, sai ano.

     

    Em si tratando de candidato a um determinado cargo público, nas próximas eleições,  a palavra “PROPOSTA” haveria de ser considerada um juramento que, se eleitos e as tais não fossem executadas, passariam a ser crimes por blasfêmia, afinal elas são registradas e homologadas pelas autoridades eleitorais. Mas…

     

    Ainda existem pessoas que acreditam que o candidato que tem PROPOSTAS, certamente tem a solução dos problemas sociais. Pelo amor de Deus sociedade, deixe de ser imbecil ou de se fazer de inocente.

     

    O fato é que, ao findar as eleições, os felizardos esquecem, ou fazem questão de não lembram da tal palavra. O povo, rs,rs,rs, rs, não vão passar de meros coitados. Vão continuar a viver de favorzinhos que por ventura um ou outro lhe conceda. Tudo em nome da AMIZADE. Ledo engano.

     

    Críticos políticos também têm demonstrado certa insatisfação com relação à falta de verdade ou de inovação, criatividade, nas declarações que abranjam soluções para o município ou para o Estado, Federação. Dizem-se conhecedores dos problemas, mas, do mesmo modo, têm as repostas como uma decoreba infantil, sem procedência que as justifiquem. De fato, ninguém tem o menor senso critico ao responder aos analistas e cientistas políticos.

     

    A razão de suas intenções ao pleitear um cargo público é ter a grata satisfação de que não serão “cortados na carne”. Frase essa – cortar na carne – que se tornou plataforma de campanha política para ludibriar a sociedade.

     

    O ano de 2020 não existiu. Ele não passou de uma nuvem que apagou muitos e muitos sonhos. O medo de perder a vida sempre foi e será muito doloroso.

     

    Todavia, perder um emprego e não saber por onde recomeçar e como recomeçar também provoca problemas de saúde tão desesperadoras quanto. É terrível. Como fazer para cumprir com a sua palavra, de se manter digno, honrando e respeitado? Como fazer para recuperar o tempo perdido?

     

    Mas o povo tem os governos que merecem. Esse ditado é bem velhinho, já está caduco. Na verdade quem seria o candidato certo? Onde ele está?

     

    Como saber? A resposta haveria de estar no cumprimento de suas propostas. Mas…, se ele não as cumpre e não existe punição par tal realidade, por que deixar mentiroso? Enquanto isso a sociedade se vê no  direito de exercer a sua função de eleitor, enquanto cidadão brasileiro que deseja ilustrar e registrar o seu respeito pela Democracia.

     

    Que absurdo! A Pandemia alegrou muita gente que não se importa com o próximo, suas necessidades, aflições e desesperos. Enquanto isso… os eleitos tornam-se autoridades, e vão passar a dormir em berço esplêndido eternamente, enquanto dure.

     

    Gilson Nunes é jornalista.

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