As articulações políticas com vistas às eleições 2022 já são evidentes em Mato Grosso. Lideranças políticas de todas as frentes se reúnem todos os dias, embora Às vistas populares os discursos seja dissonantes e versem, muitas vezes, com a sublime frase que “ainda não é hora de se falar em eleições”.
“O meu combinado com a população é uma combinação de quatro anos. Se no ano que vem eu vou querer ir para mais quatro anos, que é a primeira decisão, segundo, eu vou saber se a população vai querer que eu continue mais quatro anos. Não vou ficar gastando energia com isso, deixa para 2022”, disse o governador numa das entrevistas em que foi questionado sobre a possibilidade de ir a reeleição.
Nesta quinta-feira (6), por exemplo, o governador Mauro Mendes (DEM), que tem dito que “não é momento de se falar em reeleição”, esteve reunido com lideranças do PP e do PSD, partidos que já declaram apoio à um possível novo mandato de Mauro Mendes. Estavam presentes políticos de destaque nacional, como o senador Carlos Fávaro (PSD), o deputado federal Neri Geller (PP) e o ex-governador, ex-senador e ex-ministro Blairo Maggi (PP).
A reunião contou ainda, com o deputado estadual e articulador da base de Mauro na Assembleia Legislativa, Paulo Araújo (PP). O político que sempre votou favorável ao governo, pelo menos na imensa maioria dos projetos enviados ao legislativo, deve compor um possível novo bloco no parlamento ladeado pelos deputados Janaína Riva (MDB), que no último ano se dizia independente mas já defendeu o governo em várias frentes este ano, e Wilson Santos (PSDB) que passeia entre aplausos e críticas ao governador.
Wilson começou o atual mandato na oposição, com críticas ácidas ao governador, principalmente no curso do processo de fechamento de empresas públicas, mas depois mudou de banda com a promessa de que o governo traria um campus da Unemat para Cuiabá. Este campus ainda não se tornou realidade, vale dizer.
Por Esportes & Notícias