Vereador diz que Saúde virou “calamidade” e defende intervenção

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O vereador Dilemário Alencar (Podemos) defendeu que o Tribunal de Justiça decrete intervenção na Secretaria de saúde de Cuiabá. Ele classificiou como “calamidade” o setor da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro.

Dilemário explicou que em maio encaminhou oficio ao Ministério da Saúde solicitando intervenção federal, e que, em setembro, o Ministério Público solicitou à Justiça mato-grossense pedido de intervenção com base em graves denúncias relatadas pelo Sindicato dos Médicos.

“É público e notório que a Saúde de Cuiabá se encontra em iminente estado de calamidade pública. Milhares de pessoas todos os dias estão perecendo nas UPAs, HMC, policlínicas e demais unidades de saúde devido à falta de remédios, insumos, médicos, exames, cirurgias e falta de leitos de UTI”, disse.

“Não adianta mais fazer apelos ao prefeito. A Saúde na gestão dele só piora a cada dia. O mais revoltante é que a pasta da Saúde possui todos anos orçamento bilionário. Neste ano, o orçamento foi R$ 1,4 bilhão”, acrescentou.

O vereador de oposição disse não ser possível a Secretaria ter um orçamento bilionário, sendo o maior de todas as pastas, e mesmo assim não conseguir entregar o que se propõe.

“Não é aceitável que com tanto dinheiro falte constantemente remédios como uma simples dipirona. É preciso que o Tribunal de Justiça determine intervenção na saúde de Cuiabá, sob pena do caos piorar ainda mais”, afirmou.

Incompetente e leniente 

Por fim, o parlamentar  pontuou que o caos existente é devido a uma gestão incompetente e leniente com a corrupção, onde secretário foi preso, outros dois afastados pela Justiça e alvos de diversas operações policias pela Delegacia de Combate a Corrupção.

“Tem que haver uma medida urgente para dar fim à gestão incompetente e leniente com a corrupção na Secretaria de Saúde. Recebo todos os dias dezenas de reclamações de pessoas pedindo socorro nas unidades de saúde”, disse.

“A saúde bucal é outro setor que está totalmente sucateado, e a fila da central de regulação explodiu. Existem mais de 65 mil pessoas à espera de cirurgias, exames e consultas com médicos especialistas”, completou.

Midia News