Galípolo Afirma que Desinflação é Mais Lenta que o Esperado, mas Não Vê Enfraquecimento das Economias

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O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (16) que o endividamento dos países avançados aumentou e que a alta global dos juros eleva o custo de financiamento dessas nações. Segundo Galípolo, os juros longos mais altos se devem ao fato de que os países estão rolando dívidas mais volumosas com custo maior. Apesar do cenário de juros elevados, ele não vê enfraquecimento das economias globais.

Desinflação e Cenário Econômico

Galípolo destacou que a desinflação ao longo de 2023 surpreendeu positivamente, mas atualmente está ocorrendo de forma mais lenta do que se imaginava. Ele fez essas declarações durante sua participação em um fórum organizado pelo Sicredi em Anápolis (GO).

Impacto da Pandemia e Resposta Econômica

Analisando os efeitos da pandemia da Covid-19 no cenário macroeconômico global, Galípolo mencionou que, por anos, foram registradas taxas de juros globais muito baixas, inclusive negativas. Esse cenário, aliado à transferência de renda às famílias mais pobres durante a pandemia, impulsionou a demanda nos países, inclusive no Brasil. O Banco Central, segundo ele, respondeu rapidamente aos reflexos inflacionários.

Aumento do Endividamento e Custos

O diretor explicou que o aumento do endividamento dos países avançados, combinado com os juros mais altos, resulta em um custo de financiamento maior. No entanto, ele enfatizou que isso não significa um enfraquecimento das economias globais, que continuam a mostrar resiliência.

Perspectivas Futuras

Galípolo finalizou destacando a importância de monitorar continuamente os indicadores econômicos e ajustar as políticas conforme necessário para garantir a estabilidade econômica e financeira.

Fonte: JovemPan

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