Israel ataca quartel-general do Hezbollah em Beirute após discurso de Netanyahu na ONU

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O Exército de Israel realizou um ataque aéreo contra o quartel-general do Hezbollah, localizado em Dahiyeh, um subúrbio de Beirute. O principal alvo da operação, segundo o porta-voz das Forças Armadas israelenses, contra-almirante Daniel Hagari, era o líder do grupo, Hassan Nasrallah, que conseguiu escapar ileso.

O ataque ocorreu logo após o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na ONU, onde ele enfatizou o compromisso de Israel em garantir a segurança de seu povo. Netanyahu também dirigiu uma clara advertência ao Irã: “Se o Irã nos atacar, responderemos de volta.” Ele ressaltou que Israel tem capacidade de atingir qualquer ponto no território iraniano e que as ofensivas no Líbano só cessarão quando todos os objetivos militares forem atingidos.

O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, expressou forte indignação com o ataque, criticando Israel por ignorar os apelos internacionais por um cessar-fogo. Segundo Mikati, a ação militar desrespeita as tentativas de mediação para a paz na região.

De acordo com Hagari, a sede do Hezbollah foi construída deliberadamente sob prédios residenciais, utilizando a população civil como escudo humano. Apesar disso, o porta-voz defendeu a operação, alegando que foi uma resposta necessária para conter as ameaças do grupo terrorista.

As consequências do ataque foram devastadoras. Firass Abiad, ministro da Saúde do Líbano, relatou a destruição completa de pelo menos seis edifícios residenciais, levantando preocupações sobre o número de vítimas que podem estar presas sob os escombros. Equipes da Defesa Civil libanesa foram imediatamente mobilizadas para realizar operações de resgate na área afetada, que ficou coberta por uma espessa nuvem de fumaça.

As tensões entre Israel e o Hezbollah vêm escalando, e os recentes acontecimentos indicam que o conflito está longe de um desfecho. Netanyahu reafirmou que Israel continuará com as operações até que todas as metas militares sejam atingidas, deixando claro que novas ofensivas podem ocorrer nas próximas semanas.

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