Ministério da Agricultura Proíbe 11 Marcas de Azeite de Oliva Impróprias para Consumo

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a proibição da comercialização de 11 marcas de azeite de oliva, classificadas como impróprias para o consumo. As marcas afetadas são: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa. A proibição abrange todos os lotes distribuídos dessas marcas em seis estados: Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Espírito Santo, Alagoas e Santa Catarina.

O Mapa também informou que as empresas responsáveis pelos produtos tiveram seus CNPJs baixados na Receita Federal, reforçando as suspeitas de fraude. O azeite é conhecido por ser um dos alimentos mais fraudados no mundo, ficando atrás apenas do pescado.

Orientações aos Consumidores e Estabelecimentos

Supermercados e atacadistas que mantiverem a venda desses produtos poderão ser penalizados. Já os consumidores que adquiriram os azeites podem solicitar a substituição dos itens, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, ou registrar reclamações no canal Fala.BR, especificando o local de compra.

O Mapa e especialistas aconselham os consumidores a ficarem atentos a preços muito baixos e verificarem se a empresa está registrada no ministério. Além disso, recomenda-se evitar a compra de azeite a granel e conferir a lista de produtos irregulares já apreendidos. O azeite de oliva de qualidade deve ser fresco, protegido da luz, do calor e do oxigênio. Embalagens de vidro escuro ou lata são as mais indicadas para preservar o produto.

Riscos à Saúde

O uso de azeites adulterados pode representar sérios riscos à saúde, já que podem conter corantes e aromatizantes não autorizados, cujos efeitos são desconhecidos. Médicos frequentemente recomendam o consumo de azeite de oliva, especialmente para pessoas com problemas cardiovasculares, devido aos benefícios que oferece ao sistema circulatório. A adulteração compromete esses benefícios e pode agravar as condições de saúde dos consumidores.

Fonte: JovemPan

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