Um triste episódio envolvendo o transporte aéreo de animais gerou revolta e dor para uma família em São Paulo. Um cachorro de cinco anos, chamado Joca, veio a óbito durante um voo da Gollog, empresa ligada à companhia aérea Gol, após um equívoco no destino. O pet, que deveria ser levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos para Sinop (MT), acabou sendo enviado para Fortaleza (CE) por engano. A situação culminou na morte do animal quando ele retornou a Guarulhos e seu tutor, João Fantazzini, foi recebê-lo.
Segundo Fantazzini, o veterinário havia emitido um atestado garantindo que Joca suportaria uma viagem de duas horas e meia, porém, devido ao erro, o cachorro permaneceu quase oito horas dentro da aeronave. A família acusa a empresa de negligência, alegando que o pet não recebeu os cuidados necessários durante o trajeto. Por outro lado, a Gol alega que acompanhou o animal em todo o percurso e que sua morte foi inesperada, ocorrendo após o pouso em Guarulhos.
Ao desembarcar em Sinop, Fantazzini foi informado de que Joca não estava no local, pois havia sido enviado erroneamente para Fortaleza. Diante disso, ele teve que retornar a São Paulo, onde encontrou o cachorro já sem vida dentro do canil da empresa. A causa exata da morte ainda não foi esclarecida, embora o atestado de óbito mencione uma parada cardiorrespiratória.
A Gol, por sua vez, afirmou que o ocorrido se deu por uma falha operacional e que o animal recebeu cuidados em Fortaleza, sendo acompanhado pela equipe da Gollog. Fotos do animal foram enviadas ao tutor durante a parada, e Fantazzini optou por retornar a Guarulhos para encontrá-lo. A companhia garante estar prestando apoio ao tutor e investigando detalhes do incidente.
Essa trágica ocorrência levanta questionamentos sobre os procedimentos de transporte de animais e evidencia a necessidade de maior cuidado e rigor por parte das empresas envolvidas.
Fonte: G1