Chefe da Ferrari quer usar lições da Era Schumacher para reerguer equipe

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    Globo Esporte

    A Ferrari vem atravessando uma das suas piores temporadas na Fórmula 1. Com apenas dois pódios casuais de Charles Leclerc, o time é um distante sexto colocado no Mundial de Construtores, e tanto o monegasco quanto o alemão Sebastian Vettel vêm sofrendo. O principal problema do modelo SF1000 vem sendo a falta de potência do motor, mas o próprio chassis não é dos mais inspirados. Para o chefe Mattia Binotto, a inspiração na fase mais vitoriosa da Ferrari pode ajudar na recuperação.

    – Tenho sido um homem privilegiado. Tive o privilégio de ver o início dos anos 2000 com Jean Todt, Ross (Brawn), Michael Schumacher e todos aqueles pilotos, as vitórias que tivemos. Acho que foi importante para a minha carreira, porque aprendi muito na época. Aprendi sobre mentalidade, qual é o tipo de mentalidade que você precisa para vencer. Acho que aprendi como você deve tentar formar uma equipe e agora preciso tentar replicá-la. Mas penso que ter visto isso foi um privilégio de um lado, mas foi muito importante na minha carreira profissional – disse Binotto, que era engenheiro de motores de Schumi, ao site da F1.

    Apesar de tentar manter a calma, Binotto deixou claro aos torcedores da Ferrari que o processo para reconduzir o time aos primeiros lugares ainda ai demorar, até porque, em 2021, as equipes serão obrigadas a usar os mesmos chassis deste ano por corte de custos devido à pandemia de coronavírus:

    – O que vi nesses 25 anos é que sempre há momentos que podem ser muito difíceis. E quando você chega nesses momentos, é importante permanecer paciente, mas ainda determinado, tentar fazer bem e melhorar. Na Fórmula 1, você nunca pode ficar satisfeito, então é sempre uma melhoria contínua e acho que não há uma bala de prata. Portanto, o que é importante aqui é realmente tentar construir passo a passo, e acho que os objetivos devem ser muito desafiadores.

    Por fim, o chefe da Ferrari disse que a equipe soube reagir em outras situações adversas na história da Fórmula 1 e que o trabalho em Maranello seguirá incessante.

    – O que buscamos não é uma única vitória, mas tentar criar bases sólidas para, eventualmente, um novo ciclo. Sabemos que vai demorar… É uma longa jornada e acho que, mais uma vez, estamos em uma clara dificuldade no momento. Mas acho que se você olhar para trás na história da Ferrari, sempre houve momentos de dificuldade e sempre de alguma forma nos recuperamos deles, e penso que é isso que estamos procurando – finalizou Binotto, cuja equipe está a 259 pontos da líder Mercedes.

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