Faturamento de lojas online no Brasil cresce 47% no 1º semestre de 2020, maior alta em 20 anos

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    G1

    O faturamento de lojas online cresceu 47% no 1º semestre de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. É a maior alta do setor em 20 anos, conforme um levantamento da Ebit/Nielsen.

    As vendas chegaram a R$ 38,8 bilhões entre janeiro e junho de 2020, contra R$ 26,4 bilhões dos mesmos meses de 2019.

    O número foi impulsionado pelo crescimento dos pedidos, que saltou 39%. Foram 90,8 milhões de compras no 1º semestre do ano.

    A alta reflete a busca dos consumidores por compras na internet durante a pandemia: 7,3 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez no e-commerce.

    A pesquisa indica que 41 milhões de pessoas são consumidoras ativas do comércio eletrônico no país.

    O pico das compras pela internet aconteceu entre os dias 05 de abril e 28 de junho, o auge das restrições de circulação nas cidades brasileiras.

    Esse período registrou 70% de aumento no faturamento e no número de pedidos, na comparação com os mesmos dias de 2019.

    Um segmento que viu a demanda subir durante a pandemia foi a de aplicativos de delivery.

    A Ebit/Nielsen ouviu 2.140 consumidores entre os dias 1 e 13 de julho deste ano e 72% deles disseram que começaram a usar ou estão usando mais apps de delivery. O principal motivo é não precisar sair de casa.

    Faturamento dos segmentos
    Houve crescimento de faturamento em praticamente todos os segmentos durante este semestre em relação ao período de 2019:

    Informática: 101%;
    Construção e ferramentas: 100%;
    Departamento: 90%;
    Esportivo: 63%;
    Perfumaria: 51%;
    Farmácia: 42%;
    Casa e decoração: 33%;
    Roupas/calçados: 32%;
    Autosserviço (inclui hipermercados, supermercados): 18%;
    Por outro lado, três áreas registraram quedas no faturamento. Desses, lojas focadas especificamente em alimentos (incluindo hortifrúti e suplementos alimentares) tiveram subida de 15% no número de pedidos, mas viu faturamento cair 1%.

    Automotivos (acessórios): -52%
    Bebidas: -13%
    Alimentos: -1%
    Outros destaques da pesquisa
    O valor médio das compras subiu 6%, de R$ 404 (1º semestre de 2019) para R$ 427 (1º semestre de 2020);
    O prazo de entrega médio foi de 11,3 dias, mais do que os 10,6 dias de 2019;
    A taxa de pedidos entregues fora do prazo foi de 14%, no ano passado tinha sido de 12%;
    A região Nordeste teve crescimento no faturamento em 107%;
    Os marketplaces já representam 78% do total do e-commerce brasileiro;
    Dos 41 milhões de consumidores ativos do e-commerce, 58% compraram pelo menos quatro vezes ao longo do semestre e 20% realizaram mais de dez pedidos no período.

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