Multidões de manifestantes bolsonaristas se reuniram neste feriado de Finados em frente a batalhões do Exército em Cuiabá, repetindo o ocorreu em outros estados.
A maior concentração de pessoas ocorre na 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, na Avenida do CPA. Durante boa tarde desta quarta foi grande a movimentação de veículos se dirigindo ao quartel.
Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes protestam contra a vitória do ex-presidente Lula (PT) na eleição do último domingo (3).
Também houve protesto em frente ao 44º Batalhão de Infantaria Motorizada, no Bairro Goiabeiras.
Os bolsonaristas também empunharam faixas que pedem o que chamam de intervenção federal, que seria uma intervenção das Forças Armadas no processo eleitoral. Outras faixas diziam “Todo poder emana do povo”, “Supremo é o povo” e “Resistência Civil”.
A manifestação vem na esteira de outros atos que ocorrem desde a noite do pleito, com bloqueios em rodovias.
Na Capital há manifestações também na BR-364. Em Várzea Grande, a concentração ocorre no Trevo do Lagarto.
“Esperamos que a justiça seja feita. Não vamos admitir que um ex-presidiário, um presidente que foi condenado, todo seu ministério foi cassado, condenado. Ele foi, de forma não esclarecida até agora, descondenado, e toma posse novamente do controle da nossa nação. Não vamos admitir essa situação”, disse uma das manifestantes, uma professora que se identificou apenas como Simone.
Sobre a ideia de intervenção federal, ela se posicionou a favor. “Concordo plenamente com isso [“intervenção federal] porque houve fraude nas eleições. Já se tem as provas. Estamos só aguardando a divulgação destas provas para que seja feita a intervenção federal”, revelou.
Um dos participantes, o vendedor Marcos Magosso, pediu que a eleição seja anulada. “Porque um ex-presidiário não poderia estar concorrendo. O ‘Xandão’ (ministro Alexandre de Moraes) anulou toads as condenações do ex-presidiário. Ele não poderia concorrer. É isso que a gente pede: intervenção federal”, afirmou.
Segundo Magosso, intervenção federal seria a dissolução do Supremo Tribunal Federal com o Exército assumindo o poder no Brasil e realizando eleições três meses depois.
“Achamos que teve fraude. Acho que está tendo alguma auditoria para ver se teve fraude mesmo.Tomara que venha à tona essa fraude”, disse.
Midia News
