AL criará comissão para ações de combate às queimadas

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    Redação

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT vai criar uma comissão mista para ações enérgicas de combate as queimadas em Mato Grosso. O trabalho em conjunto com a Câmara Federal e Senado foi anunciado, nesta quarta-feira (16), pelo presidente da ALMT, deputado licenciado Eduardo Botelho (DEM), que retornará amanhã às atividades parlamentares. Também avalia a possibilidade dessa comissão visitar a região do Pantanal nos próximos dias.

    “Combinei com a deputada federal Rosa Neide (PT) de que vamos fazer essa comissão mista da Assembleia Legislativa, com a Câmara Federal e Senado para fazermos proposições, elaborar meios para que essas queimadas históricas que estão acontecendo no Pantanal não venham ocorrer mais nos próximos anos”, informou Botelho, durante sessão remota.

    Ressaltou que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso estará à frente desse projeto, diante a grande preocupação dos deputados em decorrência aos inúmeros focos de queimadas que prejudicam, sobremaneira, o meio ambiente, causando danos à fauna e a flora, além da qualidade de vida da população que sofre há dias com a fumaça e tempo seco.

    “Foi combinado com ela [Rosa Neide] e com Comissão de Meio Ambiente da Câmara Federal que vamos acompanhar a situação, fazer essa visita e montar a comissão de estudos para elaborar as propostas para o governo”, explicou Botelho.

    Na próxima sessão, Botelho vai protocolar uma indicação mostrando a necessidade de o governo do estado realizar campanhas publicitárias para conscientização, prevenção e combate as queimadas em Mato Grosso. O documento será encaminhado também para a Casa Civil e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

    A preocupação de Botelho se refere ao número de queimadas em Mato Grosso que vem aumentando de forma drástica desde julho, devido à falta de chuvas, altas temperaturas e umidade relativa do ar baixa. Na indicação, aponta que após quase dois meses, o governo do estado decidiu decretar situação de emergência e pediu ao governo federal o reconhecimento do estado de calamidade.

    “É uma situação catastrófica, um verdadeiro colapso ambiental que o bioma está passando, quase 20% da área do Pantanal foram atingidas pelo fogo. Vale avaliar para que nos próximos anos atitudes como esta sejam tomadas em tempo hábil para se contornar a situação, de não ter este cenário crítico que nós estamos vivendo agora. Desta forma, faz-se necessário que o Governo faça, constantemente, campanhas publicitárias de orientação”, diz trecho da indicação.

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