Brasil boicota discurso de Netanyahu na ONU, elevando tensões diplomáticas com Israel

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O governo brasileiro, liderado pelo presidente Lula, elevou o nível de tensão com Israel ao boicotar o discurso do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova York. O ato de protesto ocorreu quando o representante do Brasil se retirou do plenário antes da fala de Netanyahu, em resposta à guerra entre Israel e Hamas, que já provocou mais de 41 mil mortes na Faixa de Gaza.

Lula, que tem sido um forte crítico da postura israelense, classificou as ações de Netanyahu como extremistas e insensíveis ao sofrimento da população palestina. O presidente brasileiro foi mais longe, afirmando que a situação em Gaza se assemelha a um genocídio, chegando a compará-la ao Holocausto. Essas declarações provocaram indignação por parte do governo israelense, levando à convocação do embaixador brasileiro em Israel para esclarecimentos.

Netanyahu, por sua vez, classificou as declarações de Lula como vergonhosas. Em resposta, o chanceler israelense anunciou que o presidente brasileiro seria considerado persona non grata em Israel até que houvesse uma retratação oficial. Diante das crescentes tensões, o Brasil tomou a decisão de retirar seu embaixador de Israel, deixando o país temporariamente sem representação diplomática no território israelense.

O conflito entre Israel e o Hamas continua a gerar divisões na política internacional, e o boicote brasileiro sinaliza um agravamento nas relações entre os dois países. A atitude de Lula reflete a crítica da sua administração à maneira como Israel tem lidado com o conflito, marcando uma mudança significativa na diplomacia brasileira.

Fonte: JovemPan

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