Chanceler de Israel Afirma que Novo Líder do Hamas Deve Ser “Eliminado Rapidamente

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Yahia al-Sinwar (C), the Gaza Strip chief of the Palestinian Islamist Hamas movement, addresses supporters during a rally marking Al-Quds (Jerusalem) Day, a commemoration in support of the Palestinian people celebrated annually on the last Friday of the Muslim fasting month of Ramadan, in Gaza City, on April 14, 2023. (Photo by MOHAMMED ABED / AFP)

O chanceler de Israel fez uma declaração contundente nesta quarta-feira (7), afirmando que Yahya Sinwar, recém-nomeado comandante político do Hamas, deve ser “eliminado rapidamente”. Sinwar, que se esconde nos túneis de Gaza, é conhecido por sua linha dura e beligerante dentro do grupo, sendo considerado o mentor dos ataques de 7 de outubro de 2023 a Israel. Desde então, ele tem sido o homem mais procurado pelo país.

Em um comunicado, o Hamas expressou confiança em Sinwar, chamado de “Abu Ibrahim”, destacando que ele liderará o movimento em uma fase sensível e diante de circunstâncias complexas locais, regionais e internacionais. O grupo pediu a Deus que guie Sinwar e lhe conceda vitória para o povo palestino e sua causa. A escolha de Sinwar é fruto de deliberações minuciosas dentro das instituições de liderança do movimento, com consultas urgentes entre o escritório político e o conselho Shura, órgão consultivo religioso.

Em resposta aos rumores sobre a morte de líderes do Hamas, o grupo afirmou que essa não é a primeira vez que seus líderes são assassinados por Israel e que o movimento sempre sobreviveu devido ao alto nível de institucionalidade e à Shura profundamente enraizada, escolhendo rapidamente substitutos.

Uma fonte do Hamas declarou à AFP que “o assassinato de Haniyeh, que acreditava em um acordo de cessar-fogo e em um acordo de troca de prisioneiros com Israel, leva o Hamas a escolher um líder que gere a luta e a resistência contra o inimigo”.

O ataque do Hamas em 7 de outubro resultou na morte de 1.198 pessoas, a maioria civis, e no sequestro de 251 reféns, dos quais 111 ainda estão em Gaza, com 39 deles declarados mortos pelo Exército israelense. A ofensiva de Israel em Gaza, por sua vez, deixou 39.653 mortos, segundo o Ministério da Saúde do território.

Fonte: JovemPan

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