A tensão no Oriente Médio alcançou novos níveis após o lançamento de cerca de 180 mísseis pelo Irã em direção a Israel. Esse ataque foi uma resposta direta à morte de líderes do Hamas e do Hezbollah, atribuídas a operações militares israelenses. A escalada nas hostilidades tem preocupado a comunidade internacional, especialmente com a possibilidade de novos ataques.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou sua preocupação com a possibilidade de Israel atacar as instalações de petróleo iranianas em retaliação. Ele sugeriu que, no lugar de Israel, optaria por alternativas que evitassem a destruição dos campos de petróleo, já que isso poderia desencadear uma crise energética global.
Por sua vez, o embaixador de Israel na ONU declarou que uma resposta ao ataque iraniano está iminente, prometendo que será “muito forte e duradoura”. A situação continua tensa, com o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, reafirmando o compromisso de seus aliados em resistir às investidas israelenses.
A intensificação dos conflitos também está impactando o mercado de petróleo, que viu o preço do barril de Brent subir para quase 79 dólares, o maior aumento semanal registrado nos últimos dois anos. Completando-se um ano desde o início do conflito na Faixa de Gaza, Israel mantém sua estratégia de desestabilizar o Hezbollah, aumentando ainda mais o risco de uma guerra prolongada.
Biden destacou a importância de unir a comunidade internacional para evitar um confronto de larga escala, defendendo soluções diplomáticas para a crise. A busca por um acordo pacífico é urgente, dada a magnitude e as possíveis consequências desse conflito para toda a região.
Fonte: JovemPan